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Uma parte importante e muitas vezes esquecida da história e identidade do Concelho é a memória das individualidades que se distinguiram entre os demais e que, por isso, têm aqui o seu próprio espaço de representação e devida homenagem. A galeria dos notáveis da terra é composta pelos ilustres souselenses – sejam os de nascença, sejam os que assim se «tornaram» pela experiência de vida no Concelho – e que se destacaram pela influência exercida sobre o panorama local, regional e/ou nacional, por feitos políticos, culturais ou beneméritos.
Estevão Leitão
Século XV
Natural de Sousel, «escolar em Leis». Foi nomeado Procurador dos juízes e justiças da Comarca e Correição de Entre-Tejo-e-Guadiana, a 9 de Julho de 1466.
António Fernandes
Século XVII
Natural de Sousel, foi mestre de música em Lisboa e, em 1626, mandou imprimir Arte de música de canto Dorgam, e Canto cham & proporções de música divididas harmonicamente. São ainda conhecidas mais quatro obras teóricas da sua autoria, de grande interesse para os musicólogos atuais.
Manuel Pires Antigo
[?] – 1620
Existe hoje uma rua na Vila com o seu nome, homenageando assim o benemérito souselense que deixou os seus avultados bens à Confraria do Santíssimo Sacramento, para dividir o seu rendimento pelos órfãos e viúvas pobres do Concelho, assim como para dotes às «donzelas honestas» que casassem sem bens de fortuna.
Mariana Angélica de Andrade
1840 – 1882
Poetisa. Nasceu na freguesia de Casa Branca, em 1840, e faleceu em Setúbal, em 1882. Descende do poeta Curvo Semedo e foi casada com o escritor (poeta e jornalista) Cândido de Figueiredo. A sua obra insere-se no romantismo português da segunda metade do século XIX. A sua versatilidade enquanto escritora está presente numa Comédia da sua autoria, intitulada «As Esposas do Alferes», e na colaboração que encetou com alguns títulos de imprensa, como Gazeta Setubalense, Voz Feminina e Almanaque de Lembranças. Tem dois livros de poesia publicados, sendo o segundo póstumo: Murmúrios do Sado (1870) e Reverberos do Poente (1883).
Capitão Teles de Lemos
1869 – 1940
João da Graça Teles de Lemos nasceu em Sousel a 17 de Maio de 1869. Assentou Praça em Portalegre no regimento de Infantaria 22 onde foi Soldado, Cabo, 2.º e 1.º Sargento. Tomou parte na Revolução de 31 de Janeiro de 1891, no Porto (considerada a primeira tentativa de implementação do regime Republicano em Portugal) e na de 5 de Outubro de 1910. Foi também expedicionário em Moçambique. Após a implementação da República, foi promovido a tenente por distinção pelos serviços prestados a favor da mesma e condecorado com a medalha Comemorativa da Revolução de 31 de Janeiro. O seu contributo na implementação da República foi também reconhecido com a condecoração com o Grau de Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, entre outras medalhas e distinções.
Joaquim Pedro Martins
1875-1939
Natural da freguesia de Casa Branca, foi Professor de Direito, Doutorado em 1901, e Professor em Coimbra, de 1902 a 1915. Ex-Progressista e Republicano. Foi Ministro da Instrução Pública, de 16 de Março de 1916 a 25 de Abril de 1917; Ministro dos Negócios Estrangeiros, de 15 de Fevereiro a 1 de Julho de 1925; e Ministro de Portugal, de 1919 a 1924. Em 1927-1928, foi Vice-Reitor da Universidade de Lisboa e, a partir de 1929, Diretor da Faculdade de Direito da mesma Universidade. É o autor do estudo A Doutrina da Soberania Popular segundo as Cortes de 1641 e os teóricos da Restauração, publicado em Lisboa, em 1937.
Mariano José da Trindade Rosa
1876 – 1914
Nasceu em Sousel, no dia 19 de Novembro de 1876. Entrou na Casa Pia de Évora com sete anos, onde recebeu a cultura que possuía. Frequentou o Curso Geral de Liceus e dedicou-se à música, arte que cultivou e a que se dedicou como compositor, com vasta coleção de originais. Acabada a escolaridade, regressou à sua terra natal onde regeu, por muitos anos, uma banda musical. Fundou uma aula de música que designou «Conservatório», para rapazes dos sete aos doze anos, onde também ensaiou a arte dramática, pondo em cena por diversas vezes o seu grupo no desempenho de peças de teatro. Faleceu a 19 de Agosto de 1914.
Júlio do Patrocínio Martins
1878 – 1922
Nasceu em 1878, na freguesia de Casa Branca, onde viria a falecer com apenas 44 anos de idade. Formou-se em Medicina em Lisboa, em 1907. Foi Deputado e Ministro Republicano. Foi também jornalista e dirigiu a Voz Pública, do Porto. Irmão do também Ministro Dr. Joaquim Pedro Martins.
António Moreira Beato
[?]
Professor de Farmacotecnia e Esterilizações, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. A ele se deve a introdução do iodo em Portugal.
António Garção
1904- [?]
Apesar de não ter nascido no Concelho de Sousel, António Garção viveu grande parte da sua vida na freguesia de Cano e teve grande importância na vida da sua população. António Garção nasceu na freguesia de Ervedal, no Concelho vizinho de Avis, em 31 de Outubro de 1904. Formou-se em 1930, na Universidade de Lisboa, e estabeleceu-se como médico na freguesia de Cano no ano seguinte, onde viveu até falecer. Escritor, investigador, filantropo e benemérito, nunca negou cuidados de saúde gratuitos a quem mais precisava. O Município homenageou-o dotando a Biblioteca Municipal de Sousel com o seu nome.